sábado, 31 de janeiro de 2009

A CUFA/AC SE FEZ PRESENTE


A CUFA/AC, se fez presente no 4º Encontro Nacional da CUFA, que realizou-se na cidade de Cuiabá - MT.

No Encontro Nacional, no qual foi discutido todas as diretrizes de organização e novos horizontes, dentre os quais, podemos ressaltar os novos projetos que serão desenvolvidos e implatados em 2009, projetos como: Maria Maria, os invisíveis, o Rep Popular Brasileiro - RPB, a Escolinha de Basquete, o Campeonato Municipal e Estadual do Basquete de Rua.

sábado, 24 de janeiro de 2009

PARCERIA COM A GLOBO

Nesta quinta-feira (22), a CUFA/AC fechou uma parceria com a afiliada da Rede Globo no Estado, visando financiar a execução dos projetos da LIIBRA 2009, como a Escolinha de Basquete, o Campeonato Municipal de Basquete de Rua e o Campeonato Estadual de Basquete de Rua.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Cuiabá vai sediar o 4º Encontro Nacional de Cufa

Coordenadores de todo o Brasil estarão em Cuiabá no próximo dia 29

De 29 de janeiro a 01 de fevereiro a calorosa Cuiabá será a capital Nacional da Cufa. A questão é coordenadores estaduais se reúnem para finalizar o planejamento estratégico nacional de 2009 da organização, que começou a ser feito em novembro do ano passado em Brasília, e durou cinco dias. Os principais projetos a serem discutidos serão a Liibra (Liga Internacional de Basquete de Rua) e o projeto "Os Invisíveis". Celso Athayde, conselheiro nacional e fundador da Cufa sentirá pela primeira vez o calor cuiabano, tal como grande parte dos cufistas de todos os estados do país que também aproveitarão o momento para conhecer a Chapada dos Guimarães
A Liibra tem sido o plano mais debatido dentro da organização, por conta de suas peculiaridades bem como sua abrangência, que se tornou mundial. A única liga brasileira de basquete de rua tornou-se internacional, com representantes na América Latina, Estados Unidos e Europa, países onde o esporte-arte já tem sido fomentado, com a criação de times e discussões sobre as regras do esporte. Além do alinhamento das estratégias, já que até junho todos os estados realizarão etapas regionais, as parcerias para o fomento do esporte no mundo também estarão em pauta. Celso Athayde e Claudia Raphael da Cufa do Rio de Janeiro farão a explanação da Liibra, com o intuito de solucionar todas as duvidas com relação ao projeto.

Já o projeto "Os Invisíveis" que foi delineado no último encontro nacional da Cufa, com a presença do Ministro da Justiça Tarso Genro que afirmou a importância da Cufa para o Brasil (veja aqui). Quem também participou do encontro da Cufa no ano passado foi o secretário executivo Wadson Ribeiro, onde apresentou programas esportivos-sociais do Ministério do Esporte. Outra presença marcante foi de Reinaldo Gomes, coordenador executivo do Pronasci, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A trinca Cufa-Pronasci- Ministérios de Justiça e Esporte articulam-se no enfrentamento da violência, seus reflexos e causas no país, propondo ações interventivas e motivadoras, que tirem jovens das favelas brasileiras da condição de invisibilidade ou visibilidade deturpada.
A Liibra será realizada em todo o Brasil, ainda no primeiro semestre deste ano. O "Os Invisíveis", só será desenvolvido onde o Pronasci esta instalado.

Política de descentralização
A realização do encontro em Cuiabá faz parte de uma política de descentralização, onde os estados "fora do eixo" devem receber coordenadores de todo o Brasil, começando por Cuiabá. Os primeiros encontros aconteceram no Rio de Janeiro e Brasília, com o intuito de facilitar a locomoção dos coordenadores em especial do Norte e Nordeste. Com a política de descentralização, próximos encontros devem acontecer em estados dessas duas regiões.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ABERTAS AS INSCRIÇÕES DO CINE CUFA 2009


As inscrições para 3ª edição do CineCufa estão abertas. Este festival nasceu da proposta de democratização da Sétima Arte, por isso, só serão exibidas produções criadas por moradores e legítimos representantes das favelas.Para os cineastas e cinéfilos que acabam de nos conhecer, e mesmo para os quejá participaram de uma e/ou outra de nossas edições, vale lembrar que nesteinício de século XXI, por conta de avanços tecnológicos, houve um barateamento dos equipamentos audiovisuais. Deste modo, hoje qualquer pessoa pode fazer um filme usando tecnologia digital (amadora ou profissional).Isto faz com que o número de produções audiovisuais aumente, bem como os cursos de capacitação profissional. Assim, a Central Única das Favelas, que já desenvolve seu Núcleo Audiovisual há pelo menos uma década, pretende valorizar cada vez mais as produções dos cineastas de favela, bem como fomentar a construção de uma identidade que passe a atuar mais fortemente no mercado cinematográfico, ou seja, criando um viés para que essas obras sejam exibidas e possam ser ativas neste movimento. O que incentiva os realizadores dessa crescente vertente audiovisual a se reconhecerem como representantes de um novo movimento estético, social e político.Enfim, este é o mote do CineCufa: a realização de um festival de cinema no qual as obras exibidas não abordem necessariamente o tema “favela”, mas sim, que tenham por trás das lentes o ponto de vista da periferia e de seus legítimos representantes, oriundos de toda e qualquer parte do mundo. E como prova do crescimento do nosso festival, na 2ª edição, tivemos como novidade o prêmio “Governo do Rio – Na Tela da Favela”, que se dividiu em dois quesitos: “Voto Popular” e “Júri Especializado”.Destes, Guilherme Varella (jovem diretor do curta “Raízes”) e o trio composto por Paulo Silva, Júlio Pecly e Cavi Borges (com o filme “7 Minutos”) foram os ganhadores, respectivamente.“O CineCufa é composto pelas produções de quem está dentro da comunidade, de lá pra fora. Por meio de cursos como os que a CUFA oferece, as pessoas da comunidade passam a ter um olhar cinematográfico, mais crítico” – comenta Paulo Silva, ex-aluno do Núcleo de Audiovisual da CUFA. “E isso não quer dizer que na favela só tem história triste, e só existe felicidade na Zona Sul”, acrescenta Júlio, também ex-aluno.É por isso que, desde já, estamos convidando você a participar desta empreitada. Inscreva agora a sua produção, pois a pré-seleção dos filmes que serão exibidos nesta edição de 2009 já começou!!Inscrições de 09/01/09 a 07/03/09


Contato: filipi.satos.comunicacao@cufa.org.br

DIA NACIONAL DO BASQUETE DE RUA



Em 2001, no Armazém 05, Cais do Porto do Rio de Janeiro, o som que tocava era rap, a festa era o Hutúz, a referência do hip hop no Brasil. Embalados pela música, alguns "malucos" improvisaram: pegaram uma lata de lixo e fizeram de cesta. Com a bola laranja investiram em jogadas permeadas por habilidades criativas, espontâneas e irreverentes. Surge ali o que se tornaria o primeiro esporte social do país, batizado pela Central Única das Favelas do Rio de Janeiro (Cufa-RJ) como Basquete de Rua do Brasil, uma variação entre o Street e o Basketball formal. A Cufa decide incentivar essa manifestação espontânea, incorporando o basquete de rua ao movimento hip hop e sugerindo que o mesmo seja parte integrante de todas as suas manifestações culturais. Para organizar a prática foram criadas regras especificas para a modalidade, todas reunidas na primeira publicação oficial de basquete de rua do Brasil, o “Manual dos Basqueteiros”. Obra esta viabilizada pela parceria da Cufa com o Ministério da Justiça, Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e Eletrobrás. De imediato, têm início as competições municipais, estaduais e por fim a nacional, a Liga Brasileira de Basquete de Rua (Libbra), evento reconhecido e chancelado socialmente pela Unesco e esportivamente pelo Ministério dos Esportes, que, hoje, agrega mais de 80 mil praticantes em todo território nacional.Em 2008, no dia 27 de dezembro, a Cufa promoveu o Primeiro Desafio Internacional de Basquete de Rua, envolvendo o Brasil e o Chile. Sendo esta data marcada pela realização da primeira partida oficial entre seleções de dois países, a Cufa resolve reconhecer o dia 27 de dezembro como o Dia Nacional do Basquete de Rua, e propõe que órgãos oficiais reforcem a importância dessa data não somente pelo aspecto social, político e cultural, mas também por ser a consolidação de uma iniciativa oriunda da própria base, que oficializa a entrada definitiva do basquete de rua no cenário nacional e na vida de milhares de jovens do nosso país.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A LIBBRA VAI INVADIR O ACRE

Com o surgimento da CENTRAL Única das Favelas - CUFA no Acre, vem com ela a Liga Brasileira de Basquete de Rua - LIBBRA, que realiza a inclusão social através do Basquete de Rua que além de ser um novo entretenimento, é um evento cultura de grandes proporções, pois a ele agrega-se o Skat, o Grafift, a bike e o Hip Hop.

A CUFA-ACRE, vem com projetos de implementar o Campeonato Municipal de Basquete de Rua em Abril, e o seu Estadual em Junho. O campeonato será quadra toda, sendo que as equipes terão 7 jogadores, sendo 4 jogando e 3 reservas. Fique atento as divulgaççoes deste novo entretenimento.





MV BILL NO ACRE


No dia 10/05/2006, o rapper e ativista social MV Bill esteve em Rio Branco, quando se encontrou com o governador Jorge Viana e ministrou uma palestra sobre seu trabalho com comunidades carentes no Rio de Janeiro. Bill lançou seu mais atual trabalho, o livro Falcão - Meninos do Tráfico, uma narrativa do submundo do comércio de drogas praticado por menores no Brasil.

MV Bill é carioca da Cidade de Deus, onde mora até hoje. Com um repertório musical marcado pela denúncia social e política, tornou-se um dos mais famosos e respeitados rappers do país. Recebeu vários prêmios por sua atuação no movimento hip-hop, como o destaque do ano do Unicef em 2004 e, em 2003, como um dos rappers mais politizados dos últimos dez anos, prêmio também concedido pelaoUnicef. No Fórum Mundial das Culturas, em Barcelona, em 2003, recebeu das Nações Unidas um documento que o consagrou, junto a artistas de vários países, como Cidadão do Mundo.

Pela primeira vez no Acre, Bill presenteou Jorge Viana com um exemplar do seu livro, inscrevendo uma frase em que pede ao governador não esquecer dos mais pobres. “É muito legal estar aqui porque não só vou ensinar mas principalmente aprender com todos”, disse Bill. “Agradeço a ele por fazer o Brasil pensar mais profundamente em um tema tão complexo”, disse o governador.

A palestra em Rio Branco foi realizada no Teatro Plácido de Castro e teve o apoio do Governo do Acre para o projeto Sempre Um Papo, realizado pelas agências Perillo Comunicação, AB Comunicação e a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), com o apoio da Fundação Cultural Elias Mansour, Fundação Garibaldi Brasil, Rico Linhas Áereas, Nilcestur, Iesacre, Afa Bistrô, Hotel Inácio. À frente da ONG Central Única das Favelas (Cufa), o rapper carioca que luta contra desigualdade social, MV Bill, vem conquistando espaço por todo o Brasil, principalmente com o sucesso do documentário e do seu novo livro. Premiado pelo trabalho que realiza nas periferias em torno do universo hip hop, ele adianta o desejo de conhecer as atividades da juventude acreana que utiliza a mesma ferramenta para driblar o caminho das drogas, tráfico e violência.

Sem o total apoio de que precisa, Bill trabalha com a Cufa com o objetivo de dar outra opção de vida para jovens que vivem em comunidades carentes de todo o país.

O material necessário para a realização dos projetos são adquiridos através de shows e de parcerias como a com o jogador da Seleção Brasileira, Ronaldo, que resultou na reconstrução do Teatro da Associação de Moradores da Cidade de Deus.

A iniciativa serve de exemplo para jovens do Brasil também fazerem mais em seu bairro ou em toda a cidade. No Acre, MV Bill já é um ícone para o Núcleo de Hip Hop Mucambo e o Centro Acreano de Cultura Hip Hop. Ambas as organizações trabalham o hip hop na periferia, levantando a auto-estima dos jovens com políticas públicas da juventude, protagonismo juvenil, em oficinas de grafite, break, eventos para a comunidade e outros.

Mesmo sem o apoio necessário, MV Bill trabalha com a Cufa com o objetivo de dar outra opção de vida para jovens que vivem em comunidades carentes do Brasil inteiro. Para entidades acreanas que atuam no mesmo segmento, o rapper tornou-se uma importante referência. O material necessário para a realização dos projetos são adquiridos através de shows e de parcerias como a com o jogador da Seleção Brasileira, Ronaldo, que resultou na reconstrução do Teatro da Associação de Moradores da Cidade de Deus.

O novo CD de MV Bill, “Declaração de Guerra”, traz a mesma contundência discursiva e um salto qualitativo musical. Pode-se mesmo dizer que esse upgrade se refere não apenas ao seu trabalho anterior, “Traficando Informação” (1999), mas, pela musicalidade e diversidade nos arranjos e na produção, talvez abra um caminho de possibilidades novas para o rap nacional como um todo.

O CD, que saiu pela Natasha Records/BMG, inicia-se com “Soldado Morto”, lenta, bem musicada e triste, é a continuação de “Soldado do Morro” do CD anterior; na sequência uma alternância de ritmo radical, numa batida animada pelo melhor estilo West Cost, na música “EMIVI”; entra então a já famosa do clipe e da apresentação na praia de Copacabana em que Caetano voluntariamente fez segunda voz para “Só Deus Pode me Julgar”.

Perguntas - O rapper fez uma rápida explanação sobre o documentário e as dificuldades para concluí-lo. Foram 90 horas de depoimentos e imagens de crianças traficando e portando armamento pesado. O vídeo foi exibido pelo Fantástico, da Rede Globo e chocou o Brasil. Após contar essa história, Bill respondeu às perguntas da platéia que lotou o Teatrão para vê-lo. Pôde ver também a quantas anda o movimento hip hop no Acre. “Gostei do que vi”, disse ele ao final.