Por: Irina Coelho
Desde 1976, a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu o dia 21 de março como Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
Eram cerca de 20 mil pessoas, em um protesto pacífico na África do Sul, contra a Lei de Passes - um documento de acesso de negros às 'áreas de brancos' que foram surpreendidas pela polícia do governo do apartheid(1911-1994) em um massacre. Hoje (21), o Massacre de Shaperville, completa 49 anos e é fundamental aproveitar o dia para refletir sobre a situação do negro no Brasil.
Trazidos nos porões dos navios, vendidos em praça pública, os negros ajudaram a construir o país. Eram negros, índios e brancos que juntos deram origem a nação brasileira. Livres das senzalas, os negros, souberam transformar problemas em solução.
Conquistar direitos e espaços dentro de uma sociedade racista ainda é um desafio. Lembrar e celebrar o Dia Internacional de Luta pela a Eliminação da Discriminação Racial faz parte de uma serie de iniciativas para combater o racismo no país.
A CUFA, por exemplo, ajuda e fortalece a luta contra a discriminação racial. São oferecidos oficinas e diversas atividades que elevam a auto-estima dos jovens, aumentam as possibilidades de expressão e conhecimento dos grupos tradicionalmente discriminados. São ações como essa que integram e comprova a luta do negro contra o racismo no Brasil.
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