quarta-feira, 29 de abril de 2009
ATIVIDADES DA CUFA/AC PARA MAIO
quinta-feira, 23 de abril de 2009
NOVA BASE DA CUFA EM CRUZEIRO DO SUL
Cruzeiro do Sul é um município que fica localizado no oeste do Acre. A cidade é, atualmente, a segunda maior cidade do estado do Acre e a mais desenvolvida da Região do Juruá.
A cidade é considerada a capital do Juruá, sendo um dos mais importantes pólos turísticos e econômicos do Estado. Tem seus encantos para mostrar, como: igarapés mágicos, praias de areias claras e finas, águas escuras e límpidas, passeios e pescarias pelos rios e a vegetação selvagem da floresta. Além disso, Cruzeiro do Sul é cercada de construções e monumentos que simbolizam e guardam a história e a grandeza do seu povo.
terça-feira, 21 de abril de 2009
MV BILL - ENTREVISTA NO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO
Quando suas letras saíram dos limites da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, o rapper MV Bill já sabia que sua pregação social não ficaria restrita à sua música. Aos 35 anos, Alex Pereira Barbosa ainda mora naquela favela, mas o MV Bill percorre a periferia de todo o País. Na esteira da natureza política do hip hop, documentou a atração de jovens pobres para o crime e, com o parceiro Celso Athayde, fundou a Central Única das Favelas (Cufa), mas nunca havia cogitado inscrever seu nome numa urna.
A aversão ao sistema político começou a ruir no mês passado, quando Caetano Veloso, num show na Cidade de Deus, sugeriu que Bill virasse senador. O que pareceu uma brincadeira ganhou a adesão de jovens da rede de comunidades da Cufa, que contratou uma pesquisa. Das 1.100 pessoas ouvidas no Rio, 23% votariam nele para senador. Entre os eleitores de até 24 anos, o porcentual seria de 37%. Em entrevista ao Estado, o rapper admite que a repercussão “balançou” suas certezas, mas esbarra na necessidade de uma legenda. Com um sentimento que cresce principalmente na juventude, mesmo com mais informação disponível em fontes como a internet, ele não se identifica com partido algum. Além do PT do presidente Lula, com quem tem experimentado o palanque em eventos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), PC do B e outras siglas já o sondaram, mas ele vê em todas os vícios de um modelo em que não acredita.
Caetano defendeu seu nome para o Senado. De onde vem essa ideia?
Foi uma maluquice do Caetano, fiquei até constrangido no palco. Nunca tive pretensões políticas. Ao contrário. Sempre dei declarações me mostrando mais à vontade na forma apartidária, com liberdade e sem rabo preso, para falar o que quero e penso. Porém, quando a Cufa faz uma pesquisa e estima 2 milhões de pessoas, a maioria de jovens, apoiando uma candidatura que nem sequer existe, isso me faz rever posições. Ainda não mudei de opinião, mas deu uma balançada. Para ser candidato é preciso ter um partido. Você tem filiação? Não tenho. Não consigo enxergar um partido mais próximo do povo, talvez consiga enxergar o menos distante. Não tenho identificação ideológica. Recebi convites de alguns partidos, que prefiro não citar, mas não pensei ainda numa sigla que possa representar.
O leque partidário é confuso para quem quer influenciar na política?
É parecido com o futebol. O jogador chega no time, põe uniforme, beija escudo e depois vai embora. Tira a crença do torcedor. Na política, fazem juras de amor aos princípios do partido e depois muitos eleitos trocam de sigla. Essa infidelidade, a imunidade que alguns têm quando cometem algum crime, alguma parada ligada à corrupção, isso acaba tirando a crença no coletivo.
Existe a ideia de que classes populares não se interessam por política. Vê isso na periferia?
Muitas pessoas acabaram despertando para a importância da política. Mesmo que a gente não queira se envolver, indiretamente ela interfere na nossa vida. Concordo que política é um troço chato, mas infelizmente é uma necessidade. Hoje vejo muitos jovens entendendo que o fato de não ter os mesmos direitos de quem mora na zona sul carioca é uma questão política. A mãe dele acordar de madrugada para tentar vaga num colégio público para o filho é uma situação política. E, quando o jovem descobre, busca formas de ser participativo, mas sem se ligar a algum partido ou político. A política atual, que usa a internet, permite que você milite, seja participativo, mas sem partido.
Essa juventude que usa internet em busca de um “apartidarismo” foi localizada na classe média.
Também está nas favelas? Tem a explosão da internet nas comunidades, principalmente nas lan houses. A maioria usa para sites de relacionamento, mas tem um lado que cresce, fomentado pelos movimentos sociais, que é o uso da internet como instrumento de trabalho, inclusão e informação. Há uma organização política de jovens acontecendo nas favelas que consegue enxergar os efeitos da política. A internet circula a informação de forma muito rápida. Essa força acaba motivando, porque não é possível ficar alheio. Até quem quer ficar de fora é influenciado.
Se, mesmo mais politizados, os jovens não se identificam com partidos, é daí que vem a ideia de um representante sem intermediários? Isso é possível ou é preciso se adaptar ao modelo partidário atual? Eu não sou a salvação. Se me candidatasse e fosse eleito, não iria salvar nada. Eu teria de ficar brigando com um modelo de que discordo. Porém acho que há um anseio muito grande de ver novas caras, novas ideias, substituir aquele palavreado viciado que parece se perpetuar no Congresso e nas outras esferas governamentais. Lula diz admirá-lo. Ele o convidou para entrar na política? Mesmo antes de o Caetano dar essa declaração, ele já tinha elogiado a forma politizada como trato determinados assuntos. Perguntou umas quatro vezes se eu tinha pretensões políticas. Sempre respondi que não, que minha forma de lutar politicamente já é essa, de forma apartidária. Pensar mesmo numa candidatura ainda me deixa com o pé atrás.
Em 2006, você recebeu Lula na Cidade de Deus, o que foi interpretado como um apoio à reeleição. Como avalia hoje o governo dele? Não foi apoio. Fizemos o mesmo com (Geraldo) Alckmin (PSDB) semanas depois. Estávamos a fim de dialogar com quem fosse eleito. Queremos atenção, não que tudo seja resolvido de uma hora para a outra. Os esforços do governo Lula têm de ser reconhecidos, embora alguns acabem demonstrando ineficácia, outros mostrem que é preciso algo muito maior. Mas a boa intenção eu reconheço. Avalio o governo de regular a bom, tendo em vista minhas expectativas que depararam com decepções depois de ver um Governo cheio de corrupção. Também causa decepção quando chega a crise e gastos desnecessários não são cortados, mas talvez aconteça com programas legais como o Pronasci. Então há esses dois lados do governo.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Site: http://docs.google.com/gview?a=v&attid=0.1&thid=120c6dcff5916149&mt=application%2Fpdf
CAETANO LANÇOU MOVIMENTO EM DEFESA DE CANDIDATURA DO MV BILL
“Gosto do Bill como pessoa doce e figura pública firme. Dos rapes aos livros, vejo uma personalidade política amadurecendo. Acho que eu disse Senado porque queria ressaltar essa maturidade. Ele encarna os movimentos complicados por que estamos passando em nosso caminho para a grandeza. O bonito é como ele convive com as contradições de modo doce. Eu simplesmente tenho confiança nele”,justificou Caetano,em declaração enviada por sua assessoria de imprensa.
A fala do cantor no show se ampliou em poucos dias com vídeos reproduzidos no site You Tube, provocando uma onda de discussões na internet que expôs o apelo por um represente que muitos julgam genuíno por não ter passado partidário. Outros expoentes aderiram, como o cineasta Cacá Diegues, que também aparece em vídeos na internet dizendo querer votar em Bill.“Ele deve se candidatar porque o povo precisa ser representado pelo povo. Está na hora de mudar radicalmente, não trocar um político parecido para um político igual”, argumenta Diegues.
O cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, coordenador da pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) que sondou a viabilidade da candidatura do rapper, concorda que a desmoralização da classe política é o que impulsiona nomes tidos como suprapartidários, como MV Bill, mas lembra que a falta de identidade com partidos sempre foi uma tradição brasileira.
“Tradicionalmente, cercade 30% das pessoas nas pesquisas se dizem com alguma simpatia partidária. A intenção da nossa pesquisa foi avaliar a aceitação à pessoa do MV Bill, que é visto como alguém que não vai ser cooptado por um sistema viciado. Mas, quando se está fora do sistema, é fácil rejeitá-lo. O dilema é entrar nesse jogo sem frustrar ao incorporar a lógica que prevalece na política, que tem os seus ritos”, avalia Monteiro, lembrando que outros ícones políticos dos excluídos, como Benedita da Silva, não conseguiram evitar decepções.
sábado, 18 de abril de 2009
Gays podem cantar rap?
Os gays não podem cantar rap. Pelo menos é o que alguns internautas dizem ao se manifestarem em uma enquete promovida no site da CUFA - Central Única das Favelas. A enquete faz a seguinte reflexão: “O que você acha da criação de uma nova vertente do Hip Hop, que teria como representante um grupo de rap formado por homossexuais chamado Gangsta G”?
“O verdadeiro hip hop que foi criado por Kevin Donovan (África Bambaataa), tinha como principal objetivo, pregar a igualdade entre todos os seres-humanos, por isso acreditamos que no verdadeiro hip hop, não pode haver pré-conceito em nenhum sentido, pois já fomos e somos muito descriminados pela sociedade desde inicio da sua história!!!!”
terça-feira, 14 de abril de 2009
CUFA e Hip Hop na Concha
A CUFA/AC, realizará um show especial em comemoração ao DIA DO ESTUDANTE, terá como atração principal do evento, o grupode Rap "REBELIÃO RACIONAL" e o grupo de Break "IMORTAL CREW".
Quando: Dia 17 de abril (sexta-feira)
Quanto: Grátis
Onde: Concha Acústica Jorge Nazaré, no Parque da Maternidade, Rio Branco
sexta-feira, 10 de abril de 2009
CUFA/AC em novo endereço
terça-feira, 7 de abril de 2009
A comunicação é a chave
Por Yuna Uchôa
A comunicação é a chave
A comunicação é primordial e é através dela que trocamos informações, conteúdo, e onde acontece a cumplicidade. Saber se comunicar é uma virtude que todos estão correndo atrás. Existe aquelas pessoas que já tem a facilidade de se comunicar e também aqueles que estudam, trabalham em função de fazer a comunicação.
As pessoas querem participar, querem tornar-se úteis, querem produzir soluções e melhorias. Querem enfim, falar sobre seu trabalho e apresentar sugestões de melhoria. Se não o fazem é porque nossos canais de comunicação estão emperrados.
Quando a comunicação não flui livre e naturalmente, não importa qual a metodologia ou ferramenta empregada, o resultado será pobre. Poderá gerar alguns resultados, porque há diversos meios de observação que o permitem, mas serão resultados parciais. Resultados significativos somente são obtidos com a adesão das pessoas, e adesão só se obtém em um ambiente que privilegie gente. Devemos então, falar e ouvir mais as pessoas, especialmente aquelas que fazem o trabalho que queremos dominar.
A maior dificuldade é o ser humano conseguir passar o que esta pensando de forma clara, adequada e compreensível. No trabalho, isto é mais importante ainda, porque o profissional está exposto o tempo inteiro a situações de grupo. Além disso, hoje em dia, networking é muito importante e para que ele seja bem-sucedido basta, basicamente, que a pessoa saiba se comunicar dentro e fora da organização. Isto é fundamental.
"A maior importância da comunicação para o profissional de uma maneira geral é colocar-se em evidência", aponta o instrutor de comunicação e oratória, Letterino Santoro”